terça-feira, 24 de agosto de 2010

Curioso para a próxima edição?

Acompanhe a seguir algumas novidades pra não ficar de fora!
(PS: Leia a matéria completa em Zoom Magazine 128º)

ESTRELA-GUIA

EMPREGADA NA PRODUÇÃO DE VIDEOCLIPES E ATÉ SERIADOS, CANON EOS 5D MARK II É A “VEDETE” DA CINEMATOGRAFIA DSLR

O termo “cinematografia digital” refere-se, principalmente, à utilização do vídeo digital de alta definição (formato Sony HDCAM-SR, por exemplo) em produções cinematográficas. O objetivo é substituir as películas atualmente utilizadas (16 e 35mm), ou seja, fazer filmes sem filme. A expressão “Cinematografia DSLR”, ou “DSLR Cinematography”, refere-se à utilização de câmeras fotográficas digitais SLR na captação de imagens, ou seja: câmeras fotográficas que permitem a gravação de vídeo em alta definição.
Como vimos em artigos recentes publicados em Zoom Magazine (incluindo a seção Destaque desta edição), as câmeras fotográficas DSLR têm sido muito utilizadas em várias produções. A Canon EOS 5D Mark II, por exemplo, é bem requisitada em gravações de casamentos ao redor do mundo. E o mesmo equipamento tem sido empregado em videoclipes, comerciais de TV e, recentemente, no popular seriado House, exibido no canal pago Fox. O último episódio da temporada, levado ao ar em 17 de maio deste ano nos EUA, foi inteiramente captado com a Canon EOS 5D Mark II.
Quando poderíamos imaginar que uma câmera fotográfica recorrente na produção de casamentos também seria utilizada em videoclipes, comerciais e seriados com orçamentos milionários? Claro: há enormes diferenças nas configurações de lentes e acessórios. Mas, ainda assim, trata-se de um marco tecnológico.
Neste artigo, centraremos a discussão na Canon EOS 5D Mark II. Lançado em 2008, o equipamento, de certa forma, liderou a revolução das câmeras DSLR, por conta de um importante diferencial: a resolução Full HD.


Continuando com a polêmica 3D, acompanhe também esta novidade: 

BOLA DA VEZ

COMO SERÃO AS COBERTURAS ESPORTIVAS EM 3D?

Em edições anteriores, vimos um breve histórico das coberturas da Copa do Mundo. Recordamos que, de 1930 a 1966, o rádio reinava como a grande fonte de informações para o público fora dos estádios. E que, a partir da Copa de 1970, a televisão passou a ter um papel fundamental na popularização das emoções vividas neste grande evento esportivo.
Em 2010, a transmissão em alta definição já está consolidada e permitiu a exibição de todos os jogos em Full HD (e em 16:9) nos países que dispunham desse tipo de tecnologia de transmissão. No Brasil, Globo e Band foram as emissoras “abertas” responsáveis pela exibição neste padrão. Mas, embora o sistema brasileiro de HDTV já esteja em pleno funcionamento, apenas os que possuíam sintonizadores HD acoplados a TVs Full HD puderam presenciar os benefícios da nova tecnologia. Sendo assim, muitos telespectadores que não trocaram seus antigos aparelhos de TV foram privados das imagens HD. Algo perfeitamente compreensível, já que qualquer nova tecnologia, quando implantada, demanda algum tempo para se popularizar. E este processo de amadurecimento e consolidação já está ocorrendo com o 3D, tido como a “grande cartada tecnológica” para a Copa de 2014 no Brasil.


Inspirados por Chico Xavier, obra ganha filme: 
DAQUI À ETERNIDADE

OS BASTIDORES DE NOSSO LAR, FILME BASEADO NA OBRA DE CHICO XAVIER 

Há filmes que versam sobre a realidade e outros que se dedicam à ficção. Nesses dois casos, as escolhas são relativamente simples: o cineasta deve apenas documentar a verdade com o maior grau de isenção possível ou trabalhar a partir de uma premissa imaginária, proposta por um autor ou roteirista criativo.
Entretanto, há um terceiro gênero de produção que se equilibra entre um extremo e outro; é a obra que parte de um dogma (ou de uma ideologia) e que, ainda assim, procura envolver e estimular dramaticamente a plateia. Trata-se, sem dúvida, de um desafio e tanto para um realizador. Afinal, o cineasta terá que lidar com as demandas da crença e da arte, equacionando-as para criar uma atração digna de ser apreciada por todos.
Esta foi a “prova de fogo” encarada por Wagner de Assis – roteirista e diretor de Nosso Lar (produção da Cinética Filmes; coprodução da Migdal Filmes e da Globo Filmes; distribuição da Fox Film do Brasil). Baseada na obra mais importante do médium Chico Xavier, a produção conta a história do médico André Luiz (Renato Prieto) – que, após padecer de uma doença incurável, desperta no além e se depara com o “Umbral” (região tenebrosa e habitada por almas atormentadas) e, depois, com o “Nosso Lar”, cidade espiritual que paira nas camadas mais altas da Terra. Ali o personagem começará sua jornada de aperfeiçoamento e aprendizado, enquanto lida com a frustração de não poder voltar à Terra e rever seus familiares.
Antes de se tornar o enredo de um filme, o livro já era uma referência para os muitos adeptos do Espiritismo no Brasil – daí o cuidado intrínseco na hora de adaptá-lo para as telas.


Para você que pensa em criar um projeto cinematográfico não pode perder essa:

“MONEY, MONEY, MONEY...”

LEIS DE INCENTIVO, EDITAIS OU PARCERIAS? QUAL A MELHOR MANEIRA DE CAPTAR RECURSOS PARA SUA PRODUÇÃO?

A esta altura, imagino que todos os leitores já estejam com seu "projeto" (ou melhor, Business Plan) elaborado! Com isto em mãos, é chegada a "hora da verdade": angariar recursos e verba para seu filme! Mas como fazê-lo? Há vários caminhos, e, acredite, nenhum é fácil (assim como nenhum é impossível!).
Cada cineasta deverá fazer sua própria escolha de acordo com o perfil de seu projeto. E arregaçar as mangas, pois esta é, provavelmente, uma das etapas mais demoradas em todo o processo de realização de um longa-metragem. Até onde pude constatar, para levantamento de dados da minha própria empresa e com base na Ancine, Filme B e Diário Oficial, a média de tempo para captação de recursos de filmes comerciais de longa-metragem no Brasil é de dois anos, podendo haver variações para mais ou menos tempo, dependendo de particularidades de cada projeto (e estamos falando apenas de captação; não, ainda, de produção e lançamento).
Portanto, respire fundo e prepare-se para bastante trabalho (com muita paciência e perseverança, lembrando-se de nosso primeiro artigo: fazer cinema independente com qualidade profissional é possível; mas fácil, jamais!). Não quero dar a entender, de maneira alguma, que você levará dois anos para angariar os fundos necessários para seu projeto. Tudo depende dos caminhos escolhidos pelos realizadores. Para que sirva de motivação, o longa-metragem Sem Fio (dirigido por mim em 2008 e lançado em 2009) teve seus recursos angariados em menos de seis meses; e o longa Alguém Qualquer (próxima produção da Reticom Filmes) também captou recursos em um semestre, tendo sido agendada sua produção para janeiro próximo.


Essas e outras matérias você acompanha na edição 128º da Zoom. Gostou? Então corra nas bancas!

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